30.4.07

Não me quites pá!


“Deixa-me ser o ombro do teu cão”
Isto foi como o sr. João Bonifácio, que escreve no jornal Público sobre música, traduziu uma frase da canção do Brel, numa entrevista feita a Camané. Não vale a pena bater mais na sua ignorância da língua francesa, pois no Público de domingo já o fizeram. No entanto, o próprio JB, não incluiu qualquer correcção ao erro, no texto que foi publicado no jornal de domingo, relativo ao concerto do Camané, da passada sexta-feira.
Já agora, pergunto: Os cães têm ombros?
Ainda na mesma linha dos disparates nas traduções, registo duas no mesmo programa daquela senhora americana de nome Martha Stewart:
Butternut traduzido por manteiga de noz. Na verdade butternut é uma abóbora e deviam ter percebido isso quando viram as abóboras e nenhuma noz!!!
Parchment paper traduzido por papel pergaminho. Podia estar correcto se o programa fosse sobre textos religiosos medievais, mas como era culinária, tratava-se de papel vegetal. Não percebo como é que alguém acha que se forra uma forma com pergaminho…
Fora dos media, ouvi no café uma senhora repetir insistentemente que tinha várias amigas que havia inscrito as filhas nas freiras cesarianas. Pode ser que existam, mas não me parece.